quinta-feira, 24 de março de 2011

A respeito do Dia

Sabe quando você sente que lutou com garra por algo que acredita, e naquela hora que o cansaço começou a bater, seu sorriso aumentava na medida que mais pessoas aderiram ao movimento?
Pois, hoje eu me senti assim.


Mas ainda não é o pensamento de dever cumprido, não. Mais atos serão feitos até que a maioria das pessoas se mobilizem a fim de conseguirmos resoluções para os problemas existentes ao nosso redor.
Nem que isso leve algum tempo...


Agora, eu sofro as consequências do meu ato, privada do meu DIREITO como estudante, por exercer minha LIBERDADE de expressão.
Rindo.




PULA-CATRACA!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Existe uma nova gerAÇÃO

Depois de 1 mês fora daqui, retorno cheia de esperança neste espaço a fim de abrir várias discussões para nossa juventude.
Na postagem anterior, critiquei nossa geração que não luta por nada, a não ser por causas individuais.
No entanto há 28 dias atrás conheci pessoas incríveis que me mostraram a vontade de lutar e seus objetivos bem explícitos quanto a transformação social. O que descobri é que existe uma juventude que não está contente com o que se fez da nossa humanidade e aos poucos sua força vai crescendo de uma forma que será impossível pará-la.
Há sim, meus caros, possibilidade de mudar o mundo, e se houve um momento de negativa é porque nossos opressores fazem de tudo para nos desmobilizar e continuar tudo como está, do jeito que eles gostam.
O que precisamos é tirar a venda de nossos olhos, identificar-se com o próximo, unir-se e agir.


Quero fazer deste espaço algo motivador e crítico, e para isso a participação de vocês é essencial para contruirmos juntos uma sociedade mais justa.


Abraços, companheir@s.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Nossa GERação

Estava do nada percebendo como que as coisas se juntam e tem sentido. Dando uma olhada nas letras das musicas mais ouvidas e reparei que a maioria fala sobre nada de importante, os clipes sempre estão relacionados à festa, bebidas, diversão, fantasias, coisas supérfluas. Isso é um reflexo da nova geração pós-moderna, a vida acelerada que temos nos torna pessoas estressadas e um modo de se livrar disso é encher a cara, ir a festas pra ficar loco, beber andando de carro, tomando bala em raves, enfim, qualquer coisa que faça nos desligar do real e cotidiano. Aí me pergunto cadê as músicas que faziam críticas, que nos fazia refletir sobre o que estava acontecendo no mundo e a hipocrisia de nossa sociedade? Por isso que falo que as coisas se juntam, há alguns dias assisti Clube da Luta, e me impressionei com a seguinte fala:

“A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas. Trabalhar em empregos que odiamos para comprar merdas inúteis. Somos uma geração sem peso na história, sem propósito ou lugar. Não temos uma Guerra Mundial. Não temos a Grande Depressão. Nossa guerra é a espiritual. Nossa Depressão são nossas vidas. Fomos criados através da TV para acreditar que um dia seriamos milionários e estrelas de cinema. Mas não somos. Aos poucos tomamos consciência do fato. E estamos muito, muito putos.”

Fica claro a crítica que o filme faz, que alias é Es-pe-ta-cu-lar! O que será dessa nossa geração? Sentar e esperar ou fazer alguma coisa a respeito? Nossa "revolução" pode começar no mesmo lugar em que nossa "indiferença" se fez. Pensem a respeito.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O pior vício de todos

Não, não. Nao estou falando de drogas ou bebidas. Estou falando do monsenhor dos vícios! O pão! Quem nunca se pegou a qualquer horário do dia ou da noite ansiando por alguma coisa que te dê sustança? Aí você chega na cozinha, dá uma rodeada no armário, abre a geladeira, olha em cima do balcão, e lá está ele todo reluzente, o saquinho de pão! O pão pode tá murcho, duro, se for pão pullman até embolorado (mas como diz minha mãe "se tá na geladeira não estraga"), você agarra essa oportunidade com gosto e coragem! Abre a geladeira, vê o que pode salientar o sabor inigualável daquele ninho de carboidrato: margarina, requeijão, catchup, maionese, geléia, aquele bife do almoço, a sarsicha da janta, enfim, o que não tiver vivo dentro da caixa gelada a gente põe. E onde esta o tal do vício? É neste ponto em que descobrimos o tal. Não importa qual pão e o que você põe nele, o problema é parar de comê-lo. Só depois do terceiro ou quarto que além da consciência, sua barriga fica pesada. E este fato se repete todos os dias. Como vou sair disso? Rehab!

Caminhando pelo passado

Voltando àquele lugar que passei boa parte da minha adolescência, lembro-me daquele pedaço de terreno onde nada se era útil, a não ser do matagal que ficávamos pra soltar pipa. Um dia pensei em fazer algum tipo de carta ao prefeito para que fizesse uma praça naquele lugar, onde poderíamos brincar com segurança e qualidade. Eu tinha o que, uns 13 ou 14 anos de idade; e ainda encorajava meus vizinhos e amigos. Vejo reflexos do futuro em meu passado. Mas na ocasião tudo ficou apenas no desejo, o que não quero para meu futuro. Ao invés da praça não lutada, a vista se preenche com casas e construções, que com certeza seria mais fácil esta autorização do que aquela. Outro fato observado foi a nova estética das casas de meus antigos vizinhos, as fachadas estavam diferentes de antes, novas pinturas, portões, adequações de espaço, e por ai vai, salvo exceções de dois ou três vizinhos que nada havia mudado esteticamente pra fora. A necessidade de mostrar aos outros é incrível, pode ser hipocrisia minha, mas é difícil acreditar que as pessoas fazem isso para seu próprio conforto.