segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Caminhando pelo passado

Voltando àquele lugar que passei boa parte da minha adolescência, lembro-me daquele pedaço de terreno onde nada se era útil, a não ser do matagal que ficávamos pra soltar pipa. Um dia pensei em fazer algum tipo de carta ao prefeito para que fizesse uma praça naquele lugar, onde poderíamos brincar com segurança e qualidade. Eu tinha o que, uns 13 ou 14 anos de idade; e ainda encorajava meus vizinhos e amigos. Vejo reflexos do futuro em meu passado. Mas na ocasião tudo ficou apenas no desejo, o que não quero para meu futuro. Ao invés da praça não lutada, a vista se preenche com casas e construções, que com certeza seria mais fácil esta autorização do que aquela. Outro fato observado foi a nova estética das casas de meus antigos vizinhos, as fachadas estavam diferentes de antes, novas pinturas, portões, adequações de espaço, e por ai vai, salvo exceções de dois ou três vizinhos que nada havia mudado esteticamente pra fora. A necessidade de mostrar aos outros é incrível, pode ser hipocrisia minha, mas é difícil acreditar que as pessoas fazem isso para seu próprio conforto.

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